O Movimento dos Sem Mídia (MSM), presidido pelo blogueiro Eduardo Guimarães, entrou com uma representação na Procuradoria Geral Eleitoral para que se abra uma auditoria dos quatro maiores institutos de pesquisa que publicaram recentemente resultados de pesquisas sobre a sucessão presidencial. Eles têm apresentado diferenças consideráveis, e a proposta é que a auditoria sirva para investigar possíveis fraudes na realização e divulgação desses resultados.
Os quatro grandes grupos em questão são o Datafolha, o Ibope, o CNT/Sensus e o Vox Populi. O início das suspeitas de fraude começou com a publicação de duas pesquisas: uma do Datafolha, no dia 27 de março, que apontava Serra na frente com uma diferença de 10% de Dilma, e do Vox Populi, publicado sete dias depois, que apontava um resultado bem diferente: de 3 a 5% de distância entre os dois principais candidatos à presidência.
Após a publicação da pesquisa do Vox Populi, o grupo Folha, por meio do jornal, publicou uma série de matérias questionando o resultado da pesquisa.
No dia 13 de abril, a briga entre os institutos se acirrou com a publicação das intenções de voto levantadas pelo Instituto CNT/Sensus, que apontou que a diferença entre os candidatos petista e tucano estava então entre 0,4 e 2,88 pontos percentuais.
Todas essas informações foram enviadas pelo blogueiro Eduardo Guimarães junto com a representação de pedido de auditoria das últimas pesquisas eleitorais. Pela lei, a divulgação de pesquisas fraudulentas é crime com direito a detenção e pegamento de multa de até R$ 106.410,00.
A ação pede que a Justiça monitore e eventualmente audite todas as próximas pesquisas divulgadas até antes das eleições.
Quem quiser apoiar essa iniciativa, pode entrar no blog Cidadania e deixar sua mensagem de apoio. A lista de apoiadores será enviada à Justiça Eleitoral junto à representação.
Este blogue considera que Eduardo Guimarães e o MSM estão fazendo um grande serviço para o processo democrático. Fiscalizar a ação dos institutos é fundamental para que a opinião pública não seja influenciada por supostas ondas repentinas. Independente do surfista que leva vantagem.
http://edu.guim.blog.uol.com.br/
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